terça-feira, 19 de outubro de 2021

 

Como aliviar uma crise de ansiedade quando você está sozinho

O que fazer quando não há ninguém por perto e de repente surgem sintomas como palpitações, tensão extrema e tontura? Profissionais apontam os caminhos mais seguros para enfrentar picos de ansiedade

Por Priscila Carvalho, da Agência Einstein - As crises de ansiedade podem ser desencadeadas por diferentes fatores, do estresse excessivo ao medo da Covid-19. Elas disparam sintomas como suor frio, palpitações, mãos trêmulas, falta de ar, tontura e tensão exacerbada. Como agir diante desses sinais quando não há ninguém por perto?

Camila Magalhães Silveira, psiquiatra e pesquisadora do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, destaca que, ao sentir esses sintomas pela primeira vez, o recomendado é pedir um atendimento médico urgente. “A pessoa não vai saber diferenciar uma crise de ansiedade de um ataque cardíaco ou de labirintite. Nesses casos, respire profundamente e depois procure um serviço de emergência para avaliar o quadro clínico”, diz. A telemedicina, hoje disponível inclusive no SUS, é uma opção para se consultar com profissionais e entender o que está acontecendo.

 

Se essas crises já ocorreram outras vezes — e o indivíduo recebeu o diagnóstico de ansiedade —, é fundamental seguir as orientações passadas pelos profissionais anteriormente e entender que os sinais desagradáveis tendem a diminuir em alguns minutos. “Mesmo sendo assustador, esse momento vai passar. Exercícios de respiração ajudam a acelerar esse processo”, afirma Camila.

O ideal é buscar orientação profissional inclusive para saber como realizar esses exercícios. “Na crise, a pessoa deve iniciar uma respiração diafragmática lenta, com várias repetições. Ela precisa sentir o ar entrando e saindo”, explica Janaína Leão, especialista em neuropsicologia pelo Centro de Estudos em Psicologia da Saúde (CEPESIC). A psicóloga ainda destaca práticas como o relaxamento muscular progressivo: o paciente contrai a testa, o nariz, o abdômen, os braços ou as pernas de cinco a sete segundos, e depois relaxa essa musculatura.

 

Já o uso de medicamentos sem prescrição é contraindicado. “Até o remédio fazer efeito, a crise já passou”, alerta Luiz Dieckmann, psiquiatra e diretor do Instituto Brasileiro de Farmacologia Prática (BIPP). O tratamento de distúrbios psiquiátricos — com ou sem medicamentos — geralmente promove melhorias a médio e longo prazo, reduzindo a quantidade e a intensidade de episódios desagradáveis. Mais um motivo para buscar ajuda ao sentir sintomas sugestivos pela primeira vez.

 

O ideal é buscar orientação profissional inclusive para saber como realizar esses exercícios. “Na crise, a pessoa deve iniciar uma respiração diafragmática lenta, com várias repetições. Ela precisa sentir o ar entrando e saindo”, explica Janaína Leão, especialista em neuropsicologia pelo Centro de Estudos em Psicologia da Saúde (CEPESIC). A psicóloga ainda destaca práticas como o relaxamento muscular progressivo: o paciente contrai a testa, o nariz, o abdômen, os braços ou as pernas de cinco a sete segundos, e depois relaxa essa musculatura.

 

Já o uso de medicamentos sem prescrição é contraindicado. “Até o remédio fazer efeito, a crise já passou”, alerta Luiz Dieckmann, psiquiatra e diretor do Instituto Brasileiro de Farmacologia Prática (BIPP). O tratamento de distúrbios psiquiátricos — com ou sem medicamentos — geralmente promove melhorias a médio e longo prazo, reduzindo a quantidade e a intensidade de episódios desagradáveis. Mais um motivo para buscar ajuda ao sentir sintomas sugestivos pela primeira vez.

 

 

Melhor tratamento

 

Tudo começa investigando o histórico de ansiedade. Muitas vezes, o paciente já apresenta problemas relacionados ao sono, fobias e um desgaste físico constante, mas nunca o relacionou a um transtorno psiquiátrico. “É preciso individualizar cada caso e fazer um bom diagnóstico”, destaca Camila.

 

A partir daí, aconselha-se um suporte multidisciplinar, com psiquiatras, psicólogos e outros profissionais que atuem em causas ou consequências da ansiedade. É importante compreender que o tratamento pode ser longo. Abandoná-lo por conta própria pode agravar a situação.

terça-feira, 10 de junho de 2014

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A justiça é justa ou se ajusta?

06/06/2006 - 16h18
...- Um grupo de integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), dissidência radical do MST, invadiu nesta terça-feira o Salão Verde da Câmara dos Deputados em enfrentamento com seguranças da Casa.

Os manifestantes invadiram as dependências da Câmara depois de virarem um automóvel Uno no estacionamento do anexo 2, quebrando a porta de vidro do prédio e destruindo vários equipamentos, entre eles postos informatizados de atendimento ao público....

... O presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), recebeu Maranhão(líder do MLST) após os incidentes.
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INVASÃO

Na noite da última sexta-feira (3), o quartel central do Corpo de Bombeiros do Rio foi ocupado por cerca de 2.000 manifestantes, de vários batalhões da cidade, alguns acompanhados por familiares --mulheres e crianças-- que reivindicam melhores salários. Durante quase cinco horas --das 21h às 2h-- o comandante geral da PM, coronel Mario Sergio Duarte, esteve no local negociando com os invasores. Ao longo da madrugada, alguns bombeiros deixaram o quartel.

Policiais militares do Batalhão de Choque invadiram às 6h do sábado (4) o quartel com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação. O comandante do batalhão de choque, Valdir Soares, ficou ferido durante a ação. Uma criança de dois anos foi atendida no hospital Souza Aguiar por ter inalado gás e, logo após, liberada.
o governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB), qualificou os bombeiros que invadiram o quartel de "vândalos irresponsáveis" que Os líderes da invasão ao quartel podem ser condenados a até 12 anos de reclusão, de acordo com código penal militar.
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Dois pesos e duas medidas.
Quem puder encaminha e essas comparações a algum jurista ou magistrado, por favor peça que publique uma explicação

domingo, 22 de novembro de 2009

A carta

Senhor prefeito
Parece que o Senhor esta sendo enganado por assessores maliciosos. Recentemente, houve a inauguração da orla de Vila Geni e, tanto o Senhor como o governador se referiram ao local como se fosse Coroa Grande. Coroa Grande termina, exatamente, onde começa a orla e tudo mais que o senhor realizou como: a maravilhosa orla, asfaltamento de todas as ruas, a bela escola municipal, o excelente posto de saúde e a quadra poliesportiva. Já, em Coroa grande, o senhor desativou a escola municipal e o posto de saúde, não asfaltou as ruas de terra batidas e nem faz a manutenção das mesmas (ficam intrafegáveis em dias de chuva); a praia esta abandonada, a orla não existe (o mato e lixo tomaram conta); terrenos baldios são usados, pela própria prefeitura, como depósito de restos vegetais. O recanto das Garças, local mais aplausível da praia de Coroa, já esta sendo chamado de “recanto dos urubus”. O fato de Coroa Grande não ter sido aquinhoada como sua vizinha Vila Geni, leva a crer que senhor pode ter sido ludibriado. Acreditando que estava investindo em Coroa Grande, quando, na verdade, estava investindo em Vila Geni, onde alguns funcionários graduados da prefeitura e dois vereadores têm imóveis ou moram naquele bairro. Nós, moradores de Coroa Grande, gostaríamos que o senhor, pessoalmente, visitasse nosso bairro (início da Av. Amaral Peixoto, Rua Santa Tereza a Av. Beira Mar e outras) Para termos a certeza de que o senhor não foi enganado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bairros de Itaguaí

Enviei um e-mail para o Jornal Atual sugerindo uma reportagem sobre os bairros da cidade, visto que o prefeito parece estar sendo enganado por assessores maliciosos. Infelizmente o citado jornal, nem resposta deu. Tal matéria, acredito, seria muito útil, não só para o nosso prefeito, como para toda a comunidade. Recentemente, houve a inauguração da orla de Vila Geni e Tanto o prefeito com o governador se referiram ao local como se fosse Coroa Grande. Em Vila Geni, além da maravilhosa orla, todas as ruas foram asfaltadas, foi construída uma bela escola, um excelente Posto de Saúde e uma quadra poliesportiva, enquanto a escola e o posto de Saúde de Coroa Grande foram desativados, as ruas ficam intrafegáveis, em dias de chuva, a praia esta abandonada, mato e lixo tomaram conta dos terrenos baldios. O recanto das Garças, local mais aplausível da praia de Coroa já esta sendo chamado de “recanto dos urubus”. Em Vila Geni moram vários funcionários graduados da prefeitura, dois vereadores têm imóveis lá, por isso os moradores de Coroa Grande, que ainda acredita no prefeito, acham que o mesmo foi ludibriado.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

INVERSÃO DE VALORES

INVERSÃO DE VALORES È interessante, até mesmo preocupante, a visão de algumas pessoas sobre certos fatos do cotidiano. O noticiário policial publicou, certa vez, que um cidadão, professor, foi vítima de um erro de avaliação por parte de militares que, dentro do princípio de “evitar mal maior” , excederam - não na ação de punir quem não acatou a ordem de parar, mas na dose da punição- e mataram esse mesmo cidadão. A reação foi imediata, as colunas tipo “Cartas do Leitor” ficaram recheadas de manifestações de protestos, entretanto, a morte de outro professor, logo em seguida, não gerou a mesma gama de protestos. A diferença de ambas as fatalidades foi apenas a autoria. Será que a segunda morte, igualmente brutal, por ser cometida por bandidos é normal? Estamos diante de uma grande inversão de valores, onde avaliamos um crime mais pelo autor do que pela barbárie, pela violência ou pela dignidade do cidadão. È óbvio que não se trata da importância da vítima desses dois crimes bárbaros, mas, talvez, de quem se manifesta nessas ocasiões. Será que os bandidos andam escrevendo em coluna de jornal? Se for isto, tá na hora da polícia fazer o mesmo.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Os acidentes decorrem, principalmente, de três causas. Quais sejam: a) - atos inseguros: são violações aos procedimentos de segurança; b) - ações inseguras: são aquelas que, por qualquer razão, estão presentes no local do trabalho; c) - ações pessoais: permitem que uma pessoa, por razões comportamentais ou psicológicas, execute um ato inseguro. Dessas três causas, a primeira é a responsável pela maior parte dos acidentes de trabalho. A resistência em usar, adequadamente, os EPIs, tem deixado inúmeros trabalhadores mutilados, paraplégicos e levados muitos ao óbito . A resistência é Cultural e o trabalhador brasileiro acha vantagem desafiar o perigo. – Os que não usam são mais corajoso. Mais “macho”._ A estatística prova que os destemidos são as maiores vítimas de acidentes. Segurança do Trabalho começa com a conscientização dos funcionários, em todos os níveis. Sem essa conscientização, o esforço do Serviço de Segurança e da CIPA esbarram em dificuldades intransponíveis. O trabalhador consciente, informado e treinado ao uso correto dos equipamentos projetados para cada situação de trabalho é um dos pontos fortes do sistema de proteção de acidentes. Por outro lado, a empresa deve adquirir equipamentos adequados a cada situação, com qualidade e especificações homologadas pela ABNT de segurança. È preciso, sobretudo, desenvolver em toda empresa o hábito de se “equipar” para o trabalho. O desenvolvimento desse hábito é, sem dúvida alguma, peça fundamental para a necessária difusão da importância e da efetivação do uso desses equipamentos. A direção das iniciativas deve ter como alvos: a) a rotinização do uso dos EPIs como parte integrante do "uniforme" dos trabalhadores; b) a mudança da motivação do uso, fazendo com que evolua da mera exigência legal para o reconhecimento de um direito primordial, condição mínima para execução de tarefas. Proteção Contra Quedas Tem como premissa básica: o trabalhador deve estar sempre conectado a um ponto de ancoragem, como a única forma de garantir a sua segurança, no caso de uma eventual queda. O principal equipamento de Proteção Contra Quedas é o CINTO DE SEGURANÇA. Há vários tipos, desenvolvidos para prevenir a ocorrência de acidentes em diversas situações. É de fácil utilização, não causa incômodo ao trabalhador nem diminui sua mobilidade. TIPOS MAIS COMUNS 1) Cinto pára-quedista (básico) (O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.) CARACTERÍSTICA Peça única em fita nylon laranja e verde; Possui fita para proteção sub-pélvica e fita peitoral; Argola Dorsal "D" em aço; Três pontos de regulagens e Fivelas com "Engate Rápido"; Atende a grande parte dos casos. Benefícios : Uso fácil, simples e operacional; Não desmonta; Seu design considera conceito de ergonomia e ajustes para minimizar danos ao corpo humano causados pela força de impacto de uma queda; "Fita Sub-pélvica" distribui as forças de impacto evitando danos na região da virilha do trabalhador; "Fita Peitoral" evita que o corpo seja projetado para frente em caso de queda. 2) Cintos abdominais a) comum (de eletricista) (O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação.) b) ginástico (para bombeiro) CARACTERÍSTICA Fabricado em lona de 3,5mm de espessura por 70mm de largura, forrado com lona 10, ponteira de regulagem em couro, trava guia e fivela em latão. . Benefícios : Usado pelos bombeiros, do mundo todo,, para as diversas atividades operacionais. Sua simplicidade se ajusta a vida diária das equipes de socorro. Permitindo seu uso quando e fora de ação, facilitando, assim a tarefa de se equipar para a ação. Todavia, quando em atividade específica o cinto ginástico é substituído para cinto pára-quedista ou cadeira. c) Cinto de segurança (automóvel) 3) Acessórios Trava Quedas Retrátil c/ mosquetões industriais. Sistema de travamento retrátil por meio de engrenagens acionadas por aceleração As trava quedas retrátil são de fácil funcionamento, não necessita de ação do operador para funcionar. O operário pode movimentar-se no plano horizontal, assim como subir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrátil nunca fica frouxo, devido a ação de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, tropeço, desequilíbrio do operário ou quebra de telha, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Pode ser usado fixo num ponto acima do local de trabalho ou deslocando-se na horizontal por um trole e trilho. Depoimento de um bombeiro: “Para o bombeiro o cinto de segurança (ginástico)e com o estetoscópio para o médico. É a ferramenta indispensável em todas as ações de socorro. Um bombeiro sem seus equipamentos básicos (cinto e capacete) deixa de ser socorrista para ser mais uma vítima. È a vivência em situações de risco que conscientiza o bombeiro ao uso dos seu”uniforme de prontidão” – EPI. Ele é o a maior testemunha de que as causas de invalidez e/ou morte em decorrência de Acidente de Trabalho é a falta ou o uso incorreto de EPI.